Em 2011 o Teatro Caleidoscópio vai surpreender você!

Conheça as PUBLICAÇÕES do Teatro Caleidoscópio e os LIVROS do Odin Teatret editados em parceria com a Editora Dulcina. saiba +

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LIVROS


1. TEATRO CALEIDOSCÓPIO - O TEATRO POR-FAZER
    De André Amaro

Aluno de Dulcina de Moraes, Ariane Monouchike e Eugenio Barba, o ator, diretor, autor e produtor André Amaro é um dos mais inquietos criadores da cena teatral de Brasília. Aqui, o autor de 'Teatro Caleidoscópio - O teatro por-fazer' nos conduz a alguns importantes princípios que remetem à viagem maior de seu Teatro Caleidoscópio, criado em 1994, e nos propõe um sugestivo tratado sobre a arte cênica trabalhada por uma ótica peculiar fundamentada na pluralidade oferecida pelos efeitos daquele instrumento lúdico que permite infinitas combinações de imagens. Além de mapear o universo teórico que o inspirou e o orienta em sua trajetória, analisa os espetáculos realizados ao longo de treze anos de experimentações. (Chico Neto, jornalista).

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À venda no Teatro Caleidoscópio com desconto. 40.00
Ou nas livrarias: 50.00 
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador
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LIVROS DO ODIN TEATRET

2. TEATRO: SOLIDÃO, OFÍCIO, REVOLTA (2010)
     De Eugenio Barba 
     Tradução Patrícia Furtado de Mendonça
     Notas e montagem de textos e fotos de Lluís Masgrau

Este livro reúne 28 textos de Eugenio Barba escritos entre 1964 e 1995, anos em que se configura sua trajetória como diretor do Odin Teatret. Trata-se, então, de textos escritos em épocas distantes e que evidenciam inquietações e temas distintos. Apesar de sua aparente diversidade, todos os textos fazem referência a uma questão essencial: o sentido da prática teatral. Desse ponto de vista, Teatro. Solidão, Ofício, Revolta assume um valor complementar ao livro A Canoa de Papel. Penso que estes dois livros sejam uma herança que revela as duas faces da mesma vida profissional: enquanto A Canoa de Papel reelabora todos os escritos de Eugenio Barba sobre o trabalho do ator, Teatro. Solidão, Ofício, Revolta reúne aqueles que evocam sua visão do teatro. A Canoa de Papel formula o “como”, a técnica; Teatro. Solidão, Ofício, Revolta mostra o “porquê”, o sentido. A Canoa de Papel é um tratado de Antropologia Teatral; Teatro. Solidão, Ofício, Revolta é uma ziguezagueante autobiografia profissional. Este livro é a consequência e a transformação do Além das Ilhas Flutuantes (1985). É dividido em cinco capítulos que definem vários outros campos a serem explorados: as origens, a pesquisa técnica, as viagens, a recusa e a identidade. A primeira parte do título de cada capítulo identifica o tema; a segunda define a maneira em que este se manifesta no pensamento de Eugenio Barba. O livro parte das origens para mergulhar num percurso em que o laboratório, as viagens no espaço e a recusa tornam-se as etapas necessárias de um longo iter no tempo onde a busca torna-se uma consciente defesa da identidade. Os grandes temas nos quais o livro se articula não são desenvolvidos de forma analítica, mas dinâmica. Esta é a característica do livro: seu discurso se desenrola por meio de um constante processo de transformações, assumindo linguagens, perspectivas, imagens e assuntos diferentes, que não excluem a contradição.
Acredito que a chave de toda a biografia profissional de Eugenio Barba (e também da duração do Odin Teatret) seja uma particular capacidade de se transformar. É uma capacidade “estranha” porque no universo de Barba a mutação nunca aparece relacionada ao fato de mudar, mas à vontade de permanecer si mesmo. As constantes reviravoltas do discurso de Barba não são mudanças, mas uma maneira de dialogar com o tempo para proteger a própria identidade, uma estratégia para interrogar a História enquanto nega ser despido daquilo que considera essencial. Barba dialoga com o próprio tempo somente para recusar o seu espírito. 
Revelador, neste livro, não é o que diz cada um dos seus textos, mas o que as reviravoltas entre um texto e outro podem fazer passar por sua cabeça.

Lluis Masgrau - professor da Escola de Teatro de Barcelona

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À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina com desconto. 40.00
Ou nas livrarias: 52.00 
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre
Livraria Dom Quixote (CCBB) - Brasília
Livraria da Travessa - Rio de Janeiro
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3. A CANOA DE PAPEL - TRATADO DE ANTROPOLOGIA TEATRAL (2009)
   De Eugenio Barba
   Tradução de Patrícia Alves 

A Canoa de Papel - Tratado de Antropologia Teatral, de Eugenio Barba, é um dos livros mais importantes do pensamento teatral contemporâneo, mas esgotado desde sua primeira edição, em 1994. Escrito em três décadas, o livro reúne tradições ocidentais e orientais na mesma caldeira da Antropologia Teatral, para examinar o comportamento pré-expressivo do homem em estado de representação organizada. O resultado é uma obra indispensável para todo pesquisador das artes cênicas, um compêndio da história do teatro mundial, um legado de informações e ensinamentos que tem contribuído para nortear a prática teatral em todos os lados do planeta. A nova edição traz o selo do Teatro Caleidoscópio e da Editora Dulcina, que co-edita o livro.
A experiência com o Odin Teatret; o teatro asiático; os laboratórios e pesquisas de Grotowski; o método de ações físicas de Stanilsavski; a biomecânica de Meyerhold; o sistema de mimo de Decroux e os postulados de Craig, Brecht, Copeau, Mikhail Tchecov, Artaud e de outros “habitantes de tradições” possuem conexões teóricas e fornecem um amplo material para a análise de Barba e a compreensão do “corpo-em-vida”. Como o ator usa seu suporte sobre o palco – superando os condicionamentos habituais – para fornecer impactos e despertar o espectador? Para responder a essa pergunta, Barba utiliza exemplos concretos, desenvolvendo conceitos como “presença”, “pré-expressividade”, “partitura física”, “energia”. O objetivo desse esforço é desvendar a “arte secreta do ator”, ou ainda, os princípios que governam o seu “bios cênico”.
O lançamento ocorreu no Teatro Dulcina, no dia 09 de novembro, às 19h, depois de palestra do autor e demonstração de trabalho da atriz Julia Varley. Os dois estiveram em Brasília para ministrar o workshop “Como pensar através de ações”, que aconteceu em regime de imersão numa chácara fora de Brasília, de 10 a 13 de dezembro de 2009.
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À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina com desconto. 
R$ 35.00
Ou nas livrarias: 48.00
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ Brasília, Recife, São Paulo, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre
Livraria Dom Quixote (CCBB) - Brasília
Livraria Joaquim - Curitiba
Palavraria - Porto Alegre
Livraria Navegar - Florianópolis
Lume Teatro - Campinas
Instituto do Ator - Rio de Janeiro
Livraria da Travessa - Rio de Janeiro
Livraria do Centro Cultural Unibanco - Salvador
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4. PEDRAS D'ÁGUA - bloco de notas de uma atriz do Odin Teatret
    De Julia Varley
    Tradução de Juliana Zancanaro e Luciana Martuchelli

Com mais de trinta anos de trabalho no Odin Teatret, Julia Varley nos permite a publicação de seu caderno de notas onde a atriz narra a maneira como criou seus primeiros personagens, suas descobertas, desafios e obstáculos, para finalmente propor uma nova teoria sobre técnica autoral, estabelecendo conceitos, métodos de treinamento e propostas criativas para a construção viva de um ser fictício. O livro  traz um rico e raro depoimento de uma atriz particular, que construiu no Odin Teatret sua própria identidade, desde o training até os espetáculos de que participou: "Desde o começo do meu aprendizado, o training teve grande importância, mas foram os espetáculos que me fizeram crescer. Por isso, afirmo que os personagens são os meus verdadeiros mestres", conta. 
Julia Varley nasceu em 1954, em Londres. Finalizou seus estudos em Milão, onde trabalhou com o Teatro del Drago, Centro Sociale Santa Marta e Circolo La Comune e também como assistente de produção de filmes. 
Desde 1976, quando se integrou ao Odin Teatret, vive na Dinamarca. Além de atuar, participa ativamente no grupo como diretora, professora, produtora e escritora. Como atriz do Odin Teatret, trabalhou nos espetáculos Anabasis, O milhão, Cinzas de Brecht, O evangelho de Oxyrhincus, Talabot, Os quartos do palácio do imperador, O castelo de Holstebro, Kaosmos, No esqueleto da baleia, Ode ao progresso, As borboletas de Doña Musica, Mythos, As grandes cidades abaixo da lua, O sonho de Andersen, Don Giovanni no Inferno e Matando o tempo, tendo sintetizado sua experiência em quatro demonstrações de trabalho: O eco do silêncio, O irmão mortoTexto, ação, relações O tapete voador.
Desde 1990, está envolvida na concepção e organização da ISTA (International School of Theatre Anthropology – Escola Internacional de Antropologia Teatral) e da Universidade de Teatro Eurasiano, ambas dirigidas por Eugenio Barba. Desde seu início, em 1986, participa do Magdalena Project, uma rede de mulheres do teatro contemporâneo. É também diretora artística do Transit International Festival, Holstebro, e editora da The Open Page, uma revista dedicada ao trabalho de mulheres no teatro. Na estrutura do Magdalena Project, Julia participa também do projeto colaborativo "Women with big eyes", apresentado na Dinamarca e em Cuba. Em consonância com as produções interculturais do Odin Teatret e com o Holstebro Festuge, Julia iniciou um processo de colaboração pedagógica com grupos de jovens atores (Ageless, Jasonites, Ur-Hamlet Foreigners) na Dinamarca e no exterior.  O lançamento aconteceu no dia 20 de julho de 2010, na Escola do Museu Catarinense, durante o encontro de mulheres criadoras, "Vértice", uma das versões brasileiras do Magdalena Project, que aconteceu em Florianópolis, e foi relançado no projeto "Solos Férteis", que aconteceu em Brasília, em novembro do mesmo ano.

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À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina com desconto. 
R$ 30.00
Ou nas livrarias: 42.00
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Salvador e Porto Alegre
Livraria Dom Quixote (CCBB) - Brasília
Livraria Joaquim - Curitiba
Livraria Navegar - Florianópolis
Lume Teatro - Campinas
Instituto do Ator - Rio de Janeiro
Livraria da Travessa - Rio de Janeiro
Livraria do Centro Cultural Unibanco - Salvador
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5. AVEC GROTOWSKI
Autor: Peter Brook
Tradução: Celina Sodré e Raphael Andrade
Prefácio: Georges Banu
112 páginas


Encorajado por Georges Banu, teatrólogo romeno de reputação mundial que se estabeleceu em Paris,  em 1974, Peter Brook reuniu nesse livro diversos textos – artigos, cartas, entrevistas e apresentações – que revelam uma trajetória de convívio e amizade com o teórico e encenador polonês Jerzy Grotowski. Desde o primeiro encontro, durante os anos 1960, até a morte do criador do “teatro pobre”, em 1999, Brook empenhou-se em compreender a importância desse homem extraordinário que fez escolhas éticas e filosóficas radicais, procurando redefinir o papel do ator e da arte.   
Numa zona fértil de divergências e pensamentos comuns, o diretor de Le Mahābhārata dialoga com Grotowski e nos deixa um testemunho significativo  sobre questões de ordem intelectual, política e artística que atravessaram o Teatro na segunda metade do século XX. 
Nesta primeira publicação brasileira, a cargo do Teatro Caleidoscópio & Editora Dulcina, o título francês Avec Grotowski (Com Grotowski) é mantido por opção editorial para reafirmar a marca pela qual esta obra se tornou indispensável para todos os pesquisadores interessados na história e na teoria do teatro contemporâneo. 



À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina. 
R$ 30.00
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Salvador e Porto Alegre
Livraria Dom Quixote (CCBB) - Brasília
Instituto do Ator - Rio de Janeiro
Livraria da Travessa - Rio de Janeiro
Livraria Blooks - Artiplex Unibanco - Botafogo, Rio de Janeiro


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6. TEATRO E CULTURAS POPULARES:   
Diálogos para a formação do ator 
     De Joana Abreu
Em seu primeiro livro, Joana Abreu parte da estruturação de uma moldura contextual e conceitual para esmiuçar discursos e práticas sociais, cultura e sociedade para poder abordar a brincadeira do Boi. Em seguida, elabora uma certa perspectiva histórica de aventuras metodológicas semelhantes no teatro mundial (sem excluir o brasileiro), das primeiras décadas do século passado aos nossos dias. Antes de suas conclusões, ela investiga elementos cênicos e/ou demandas interpretativas contempladas na performatividade implícita na brincadeira maranhense. Com Teatro e Culturas Populares: diálogos para a formação do ator, Joana Abreu acrescenta contribuição própria para outros artistas, pesquisadores, grupos de teatro e instituições espalhadas pelo Brasil que têm encontrado na riqueza cultural de nossas festas, jogos e rituais, desafio ou instigação para fortalecer seu agir artístico.
(Prof. Dr. Fernando Villar - UnB)
A obra de Joana Abreu “Teatro e Culturas Populares: Diálogos para a Formação do Ator” possui, ao menos, duas potências extremamente importantes. A primeira delas é uma questão de fundo ético: os mestres de boi, de cavalo marinho, mestres de capoeira ou mestres de folia de reis devem ser considerados realmente potência de sabedoria!
A segunda potência que Joana Abreu abre é a possibilidade desse conhecimento tão intenso ser - de certa forma e com todo o respeito a seu lócus de conhecimento - aplicado ao território do trabalho do ator, dançarino e performador. Essa possibilidade dá a essa obra de Joana uma importância ímpar: o vínculo direto da potencialização do ator com a potencialização do brincante e da brincadeira. Em um país que possui uma riqueza enorme dessas brincadeiras, essa “ação de laço” brincadeira-cena, brincante-ator, sempre me pareceu de uma clareza óbvia, clareza essa que Joana aqui expõe de forma sensível e exemplar.
Afora essas questões, a paixão com que Joana aborda essas potências nos traz um prazer enorme de sermos brasileiros e, especificamente no meu caso, de ser um ator brasileiro que possui no bojo dessas manifestações singulares de nossa riqueza expressiva uma potência infinita de exploração. (Renato Ferracini – LUME/Unicamp)

À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina. 
R$ 24.00
Ou nas livrarias:
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Salvador e Porto Alegre
Livraria Arlequim - Rio de Janeiro

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SÉRIE DRAMATURGIA

7. COMÉDIAS, DRAMAS E ABSURDOS DO AMOR (2010)
    De Maurício Witczak 
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Poeta e dramaturgo, ator e professor de Artes Cênicas diplomado pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Maurício Witczak vem, desde 1997, realizando intenso trabalho de dramaturgia, com destaque para seus textos já encenados: “Entre oito paredes” (1998), “A psicológica do amor” (2000), “Os sapatos do nó”(2002),  “Caixa-preta” (2005),  “Nós dois no parapeito”(2008), “Estação Felicidade” (2009), “Vira Virou”(2010), “Ou não” (2003), “INSS-Inválidos Nacionalistas Sob Suspeita” (2006) e  “Hippie,Yuppie,Urra” (2008). As seis primeiras peças estão no livro COMÉDIAS, DRAMAS e ABSURDOS DO AMOR, que o Teatro Caleidoscópio e Editora Dulcina lançam este mês, em Brasília.
Com o texto “Outrora” (2005), Witczak participou da 2ª Mostra de Dramaturgia da Funarte. Sua peça “Território livre” (2004) foi publicadoa em coletânea de Dramaturgia da Fundação Athos Bulcão. Foi finalista em concursos de Dramaturgia e recebeu prêmios nas categorias Poesia e Prosa. Tem livro de poesias publicado, intitulado “Janelas” (1997), e diversos poemas publicados em Antologias Literárias.  “Bolhas de sabão” e “Enquanto dorme a cidade” são dois novos livros de poesias que estão em processo de publicação.
Como ator profissional, participou de diversos espetáculos teatrais, filmes de curta e longa metragens e campanhas publicitárias para a televisão. Desenvolve, desde 2006, trabalho de criação de vídeos educativos. Roteiriza e apresenta o programa de televisão “Caixa Preta”, produzido pelo Canal E, da Gerência de Tecnologias Educacionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal.


À venda no Teatro Caleidoscópio e na Faculdade Dulcina. 
R$ 24.00
Ou nas livrarias:
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/ - Brasília, Recife, São Paulo, Salvador e Porto Alegre
Livraria Arlequim - Rio de Janeiro

8. ILHAR E OUTRAS PEÇAS (2010)
   De Paulo Russo

 Ilhar e outras duas peças de Paulo Russo (A Rachadura Romeu e Julieta, um amor armorial) acabam de ser publicadas pela Editora do Teatro Caleidoscópio. Paulo Russo, cearense radicado em Brasília, é ator e professor de Artes Cênicas, graduado pela Universidade de Brasília – UnB. Dedica-se às pesquisas teatrais, tendo como foco questões relacionadas ao trabalho do ator e ao valor da palavra em cena. Como encenador, prioriza a linguagem do Teatro do Absurdo em suas montagens. À frente da Cia. Cobaia das Artes desde 1998, dirigiu os espetáculos Lampião, Seu Universo ParaleloRomeu e Julieta – um amor armorialValsa Nº 6, entre outros. Como ator, participou dos espetáculos Maria e Cinco Mágicas para Hamlet, direção de Júlio Cruccilolli e William Ferreira respectivamente.
O espetáculo Ilhar, que estreou em março de 2010 no Teatro Caleidoscópio, foi resultado de pesquisa desenvolvida dentro da Universidade de Brasília. Na obra, a espera da chuva guarda memória. Dois personagens a caminho da transformação a partir do encontro. Um com experiências ásperas e o outro com inocência e coragem que o tempo ainda não interrompeu. 
Ilhar tem como cerne um recorte da identidade brasileira, a partir do Nordeste, onde se explora as relações humanas, a fé, a seca, a miséria e a fome, discutidos incansavelmente, porém, aqui, com olhar sutil. A abordagem aguça a percepção desse Nordeste, dessa seca, desse Brasil, diversos "falares" do Brasil e sabedorias dos nossos regionalismos. Esse encontro traz a possibilidade de diálogo na complexidade das relações em uma janela particular de um dos nossos “Brasis” - O Nordeste Brasileiro.

À venda no Teatro Caleidoscópio com desconto. 20,00

9. NO JARDIM DE MONICA (2008)
    De Sara Joffré
    Tradução de Flavia Neiva Ibiapina e Sandra Regina

Dramaturga, diretora e atriz, Sara Joffré (Callao, 1935) começa seu trabalho como autora teatral em 1961, com as obras No Jardim de Mônica e Contos ao redor de um círculo de espuma, encenadas pelo grupo Alba, no clube de Teatro de Lima. É fundadora do grupo Homero Teatro de Grillos (1963), pioneiro no trabalho para crianças no Peru, e criadora da mostra de Teatro Peruano (1974). Suas obras têm sido muito bem acolhidas pela crítica. Atualmente é diretora da Revista Teatral Muestra, que publica textos e artigos teatrais. Seguidora de Brecht, dirigiu várias de suas peças e ministrou oficinas e conferências sobre o grande dramaturgo alemão. Participa frequentemente como jurada em festivais nacionais e internacionais de artes cênicas e como mediadora em mesas que se organizam sobre teatro. Sua trajetória de mais de quatro décadas constitui um aporte fundamental para o teatro peruano. Camille (1999), sobre a vida da escultora francesa, e Caminho de uma só via, que trata da vida do pensador Walter Benjamin (2000), se juntam a outras obras de igual importância, como A Filha de Lope (1989) e A Mãe (1994), fazendo de Sara Joffré uma autora indispensável de clara opção teatral reconhecida no Perú e no exterior. 
Na peça No Jardim de Mônica, Mônica é uma criança que brinca em seu jardim imaginário. Ali, ela exibe-se sem pudor. Aprisionada dentro de si mesma, com a capacidade de sonhar amargamente, de rir, de não pensar e com o direito de não querer pensar, nem ver. É a vulnerabilidade e sua fragilidade, a violência que somos e temos todos, querendo ser parte da vida e tentando sobreviver, às vezes como ela, sendo uma mata descuidada de seu próprio jardim. Mônica conhece a raiva de perder o que temos, de não ter o que queremos, talvez também conheça a inocência, o ódio, e tenha notícia da vida adulta como um inevitável processo dentro da sua carne. Ela não sabe esperar, sofre como uma menina sádica ao encontrar sua ternura e por ela também ri, acredita e sabe (sabe tanto!), usa e é usada, quer viver todos os dias imaginando coisas, dura e maravilhosamente dentro do seu jardim.

À venda no Teatro Caleidoscópio com desconto. R$ 10,00